A maioria da população não imagina o trabalho que os Correios têm para entregar cartas e encomendas em todos os lugares do país, nem o trajeto que um carteiro precisa percorrer para realizar essas entregas. Imagine como é feita a distribuição de objetos numa capital onde a maioria dos bairros está localizada em locais de difícil acesso. Esse é o cenário de Macapá, no Amapá, onde são distribuídos, em média, 600 mil objetos por mês.

O carteiro Mario Sergio conhece bem essa realidade. Em seus 37 anos de empresa, já percorreu inúmeras vezes esses caminhos que, apesar de difíceis, sempre lhe trouxeram a satisfação de atender bem ao cliente. A senhora Maria Rosileia Fernandes, moradora da Passarela Ulisses Guimarães, em Macapá, recebe o carteiro sempre com um sorriso de satisfação. Ela diz que os Correios são a única a empresa que realiza entrega de encomendas em seu estabelecimento. “Por conta do difícil acesso, nem mesmo a distribuidora de gás realiza entregas diretamente na Passarela”, afirma a moradora.

Fotos: Rarianna Gonçalves

Adnalda Santos da Silva, carteira desde 2013, é a única mulher de sua unidade a realizar entregas em áreas de difícil acesso na capital amapaense. Ela conta que esse é um trabalho que requer atenção redobrada. “Além da dificuldade do acesso, é preciso ter atenção também com a segurança, tanto nossa quanto dos objetos que entregamos”, conta a carteira.

Os Correios também propiciam à população local o acesso ao universo do e-commerce. Joana D’arc, moradora da Passagem Ponte do Axé, é dona de uma pequena padaria no bairro. “O serviço dos Correios é essencial pra nós. Não só pra mim, que tenho um comércio aqui, mas para todos os moradores”, enfatiza a comerciante que ainda elogia o atendimento prestado pela carteira Adnalda. “Ela sempre trata a gente com educação e respeito”, complementa.