Brasília, 24/10/2023 – O Ministério das Comunicações (MCom) e os Correios lançaram, nesta terça-feira (24), o selo institucional de 50 anos do surgimento do movimento hip-hop no mundo, no auditório do MCom, em Brasília (DF). A cerimônia celebrou não apenas o momento comemorativo, mas a cultura hip-hop, com apresentações de rimas dos MCs e da cantora e compositora Lady B. 

Em seu discurso, a assessora especial da Presidência dos Correios, Vilma Reis, que representou o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, enfatizou a importância do movimento para a juventude negra no Brasil. “Em cinco décadas, o hip-hop se desenvolveu como cultura e um estilo de vida, dando espaço a milhões de vozes contestadoras em todo o mundo. Esse é um movimento de potência da nossa juventude, que faz nosso povo entrar pela porta da frente”. 

Ao centro, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e a assessora especial da Presidência dos Correios, Vilma Reis, lançaram o selo acompanhados de Cláudia Maciel e Rafael Diogo dos Santos, do movimento Construção Nacional do Hip-Hop, e do deputado distrital Max Maciel.
Foto: Andressa Resende/Correios.

Os Correios se orgulham de apoiar a cultura e os movimentos artísticos como ferramentas de transformação da sociedade, além de conectar e integrar um país de dimensões continentais. Há 360 anos, os Correios são pontes que aproximam as pessoas no que é importante, por exemplo, em operações essenciais para a sociedade, como a entrega anual de 200 milhões de livros didáticos para escolas em todo o país, além de itens básicos como medicamentos, leite e fraldas para as prefeituras de diversas cidades, inclusive daquelas nas quais nenhuma empresa privada tem interesse de atuar. “Como o presidente Fabiano gosta de dizer, os Correios não entregam apenas cartas e encomendas, entregam cidadania e inclusão ao povo brasileiro. Com quase 90 mil empregados e empregadas, a promoção da equidade também é um compromisso da atual gestão”, disse Vilma Reis. 

“A valorização da cultura hip-hop, por meio da emissão de uma peça filatélica, representa um passo significativo na direção de uma sociedade mais inclusiva e plural, na qual as expressões culturais de todas as regiões do Brasil sejam devidamente apreciadas e preservadas”, declarou o ministro Juscelino Filho. 

Participaram da cerimônia, além do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, os representantes da organização Construção Nacional do Hip-Hop, Cláudia Maciel e Rafael Diogo dos Santos, o Rafa Rafuagi, dentre outros representantes do movimento, como o deputado distrital Max Maciel (Psol). Durante o evento, o Ministério das Comunicações fez uma doação simbólica de 10 computadores para a Casa de Hip-Hop de Alagoas, como parte do programa Computadores para Inclusão. 

O hip-hop – O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Esses subúrbios enfrentavam diversos problemas de ordem social, como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infraestrutura e de educação, entre outros. Com isso, os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer. A música hip-hop consiste em uma rítmica estilizada que comumente acompanha o rap, uma fala rítmica e rimada que é cantada. 

Sobre o selo – O estagiário do Ministério das Comunicações João Wesley Barros criou a arte a partir dos algarismos 1973, ano que marca o início da cultura hip-hop, um desenho que passeia entre os elementos iniciais que compõem a cultura (breaking, graffiti, DJ e MC) e a logo da proponente da ideia, a Construção Nacional do Hip-hop. O selo pode ser adquirido sob encomenda pelo site dos Correios.