Na tarde desta quarta-feira (31), os Correios receberam o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, para falar aos empregados sobre a valorização dos trabalhadores e a entrega de serviços públicos de qualidade. Durante a apresentação, o ministro defendeu a essencialidade da estatal para a integração e promoção da cidadania no Brasil.
“É fundamental essa retomada da importância dos Correios como uma empresa que presta um serviço de caráter essencial. Não é possível, em um país do tamanho do Brasil, que a comunicação e cidadania se estabeleçam sem a presença do estado. O País precisa reconstruir os seus serviços públicos e isso só será possível se formos capazes de valorizar os trabalhadores e trabalhadoras”, declarou Almeida.
Segundo o ministro, ainda há muita desinformação sobre o papel desempenhado pelos Correios. “A tentativa de destruição da estatal nos últimos anos se deu por desinformação. As pessoas precisam o que os Correios fazem e a importância que têm para o Brasil”, salientou.
Almeida também defendeu o diálogo como base para a construção da diversidade de ideias, em que as diferenças sejam valorizadas. “Vivemos o anúncio de uma tragédia, onde a vida está sendo capturada pelo trabalho e as redes de solidariedade se diluíram. Estamos deixando de ser humanos, pois não enxergamos o futuro como um lugar de esperança”, destacou.
Segundo o ministro, a educação para os direitos humanos é o que projetará o país para o futuro. “Precisamos proteger e defender os direitos das pessoas, fazer com que fiquem vivas e tenham cidadania; ou seja, tenham a possibilidade de sair da situação em que se encontram. Conto com os Correios para anunciarmos a boa nova, de que há um novo mundo possível”, enfatizou.
Corroborando a fala do ministro, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, destacou a importância do papel social desempenhado pela estatal. “Os Correios não levam apenas cartas e encomendas, levamos cidadania para o povo brasileiro. Por isso, vamos fortalecer a estatal enquanto agente de políticas públicas do governo”, afirmou o dirigente.