Os Correios permanecem firmes nas estratégias para continuar servindo à população. Neste fim de semana, com objetivo de minimizar os impactos da paralisação parcial dos empregados, a empresa realizará mutirões de entregas em todo o território nacional.
Conforme o plano de contingência da empresa, medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, o remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas para garantir o fluxo postal. A expectativa é realizar a entrega de um volume 4 vezes maior de encomendas, nos fins de semanas.
A malha de transporte intermunicipal e interestadual da empresa continua operando com 100% da capacidade, realizando conexões diárias de todas as bases operacionais no país.
Os mutirões e outras iniciativas são possíveis devidos aos esforços da grande maioria do efetivo, que está comprometido em atender aos brasileiros nesse momento em que mais precisam. Levantamento parcial, realizado na manhã desta quinta-feira (20), mostra que mais de 80% dos 99 mil empregados prosseguem trabalhando regularmente.
Agências – A rede de atendimento está aberta em todo o país, com a oferta de serviços e produtos, inclusive o SEDEX e o PAC, que continuam sendo postados e entregues. Serviços como a consulta Limpa Nome Serasa, Achados e Perdidos e, agora mais recentemente, a consulta para o Auxílio Emergencial, estão disponíveis à população.
Por motivo de decretos municipais ou estaduais, ou devido aos protocolos preventivos adotados pelos Correios – como sanitização de ambientes e afastamento de empregados com suspeita de contaminação por COVID-19 -, algumas unidades de atendimento poderão sofrer alterações em seu funcionamento.
A empresa informa ainda que permanecem temporariamente suspensos os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje), medida em vigor desde o anúncio da pandemia.
Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelos telefones 3003-0100 e 0800 725 0100 ou pelo endereço http://www.correios.com.br/fale-com-os-correios.
Negociação – Conforme amplamente divulgado, a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção sugeridas na proposta da empresa é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida.
Com respaldo da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como das diretrizes do Ministério da Economia, a proposta dos Correios não retira nenhum direitos dos empregados. Apenas promove adequações aos benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado.
Os vencimentos de todos os empregados também seguem resguardados. Vale ressaltar que os trabalhadores continuam tendo acesso ao benefício Auxílio-creche e aos tíquetes refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.
Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais.
Os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos. É importante lembrar que um movimento paredista agrava ainda mais a debilitada situação econômica da estatal. Diante deste cenário, a instituição confia no compromisso e responsabilidade de seus empregados com a sociedade e com o país, para trazer o mínimo de prejuízo possível para a população, especialmente neste momento de pandemia, em que a atuação dos Correios é ainda mais essencial para o Brasil.