Pelo sétimo ano consecutivo, o Museu Correios participa da Semana Nacional de Museus que será realizada de 13 a 19 de maio. Em sua 17ª edição, a temporada cultural é promovida pelo Ibram em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18/5) que, este ano, apresenta o tema “Os museus como eixos culturais: O futuro das tradições”. Desde 1977, o Conselho Internacional de Museus organiza essa celebração única, promovendo eventos e atividades especiais em todo o mundo. Em 2018, milhares de museus em 158 países e territórios participaram da festividade.

Ford Bigode do Marechal Rondon

Entre os destaques da programação do Museu Correios está a exposição “Os sinais e as coisas – das fogueiras à Internet”, que é um convite a uma viagem no tempo. A mostra expõe várias preciosidades que fazem parte do acervo do Museu, como os telégrafos Bréguet, Morse e Baudot, telefones antigos, além do “Ford Bigode” usado em 1927 pelo Marechal Rondon na sua última missão: a demarcação de fronteiras no extremo oeste do Brasil. As visitações acontecem de terça a domingo, das 10h às 19h. A semana fecha com o espetáculo “Os Clássicos do Cafundó”, com a Cia. Cafundó de teatro infantil e contadores de histórias. A programação completa está disponível no site dos Correios, na página do Museu. Nas páginas oficiais dos Correios no Facebook e no Instagram também haverá cobertura do evento durante toda a semana.

O Museu Correios – O Museu Telegráfico foi criado ainda na época do Império pelo Barão de Capanema, e reunia fragmentos de cabos submarinos e aparelhos telegráficos, entre outros objetos. Com documentos e artefatos exclusivos dos serviços postais como malas, bolsas e carimbos, em 1889, surgiu o Museu Postal, que mudou para Museu Postal e Telegráfico, na época do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT), em 1931. A coleção filatélica foi organizada em 1958 no Museu Filatélico. Com a extinção do DCT e a fundação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, em 1969, um grupo de trabalho foi estabelecido em meados da década seguinte para a organização de um novo museu. Em 15 de janeiro de 1980, o antigo prédio da primeira sede dos Correios em Brasília passou a abrigar o Museu Postal e Telegráfico, que tornou-se referência em conservação, pesquisa e exibição de objetos relativos à história postal e telegráfica do Brasil, com ênfase especial para a filatelia nacional e internacional. Após uma reformulação, foi reaberto em 25 de janeiro de 2012 com o nome de Museu Nacional dos Correios, proporcionando aos visitantes experiências nas mais diversas formas de expressão artística e cultural. Em 2013, acompanhando a mudança da marca da empresa, a unidade passou a ser chamada, simplesmente, de Museu Correios. O acervo de mais de um milhão de peças relacionadas à história postal e telegráfica é fonte primária das exposições que propiciam ao público  o encontro com a história do país. A localização privilegiada, no “coração” comercial de Brasília, a entrada gratuita e o fácil acesso, por meio do transporte público são diferenciais.