Entre as atrações está o espetáculo infantil “As aventuras de Quitapena”, peça interativa que promete uma experiência única para as crianças.
Rio de Janeiro – No mês de fevereiro, o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro (CCCRJ) oferece ao público 11 exposições gratuitas, com temas e estilos diversos. Na quarta-feira (5), estreiam as mostras “Fazer com, Pensar junto”, “Reivindicação” e Tudo é sonho”. A peça infantil “As Aventuras de Quitapena”, estará no Teatro Correios Léa Garcia em todos os sábados de fevereiro, às 16h. A duração é de 45 minutos e a classificação é livre. Ingressos para o teatro: https://riocultura.eleventickets.com/ ou na bilheteria, antes do início do espetáculo.
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Confira a programação completa:
Exposições
- Fazer com, Pensar junto – A mostra contempla obras de seis artistas que abordam temas como ecologia, afetividade e culturas territoriais. É resultado do Edital de Residência de Artes Visuais em Estúdios na Casa Europa. A exposição, realizada pelo Consulado Geral da França e pelo Goethe-Institut Rio de Janeiro, no âmbito na cooperação cultural franco-alemã Juntes na Cultura, traz obras inéditas das artistas s selecionadas para desenvolverem seus projetos ao longo de cinco meses. Investigam questões relacionadas à natureza e sua espiritualidade, à existência, ao cosmos, à afetividade e aos territórios de onde vieram as artistas ou suas famílias. (5 de fevereiro a 22 de março)
- Reivindicação – Reúne a recente produção de artistas mulheres do Rio Grande do Sul. O eixo curatorial está fundamentado na escolha das obras que possam proporcionar condições de visibilidade que contemplem as perspectivas de trabalho dessas artistas. (5 de fevereiro a 22 de março)
- Tudo é sonho – A exposição traz a produção de Manuela Navas, em sua primeira individual no Rio de Janeiro. Com curadoria de Carolina Rodrigue, a mostra traz duas séries, sendo essas “Black to the Future” e “A impossibilidade de ser”, com pinturas e desenhos. Abordam a forma como Manuela vê e sente o mundo, entre o peso e a leveza que é existir. (5 de fevereiro a 22 de março)
- Serpente do Mundo – A artista Káliman Chiappini apresenta uma reflexão profunda sobre a condição da mulher, suas representações e memórias culturais ao longo dos tempos. A serpente, símbolo milenar associado ao conhecimento, ao destino e à liberdade, conduz o público a uma jornada artística que questiona narrativas de culpa, submissão e poder. (15 de janeiro a 8 de março) – classificação livre).
- Igbá Odù – Os braços fortes da Memória – A mostra da artista Reitchel Komch instiga o espectador com suas narrativas da diáspora africana no Brasil, bem como utopias de superação de um processo social historicamente nocivo à matriz negra de nossa formação. Deuses, mitos e lendas em torno do tempo (Iroko), rondando os lugares laconicamente reticentes sobre sua própria ancestralidade, conduzem a artista na busca de autoconhecimento, representatividade e redefinição de seu lugar social, rompendo paradigmas e reestruturando sua psique. O Tempo (Orixá) é libertário, agente do destino que entrega relatos da diáspora negra, possibilitando resgates emocionais através da volta às origens. (22 de janeiro a 8 de março – classificação livre).
- A obra é o jogo – A artista Dorys Daher tece uma narrativa afetiva em suas criações, resgatando memórias de sua infância em Ipameri, Goiás, e da herança cultural de sua família sírio-libanesa. Dorys rompe preconceitos e celebra a relação entre a geometria, a dança e a ocupação do espaço, elementos que moldaram sua visão de mundo. (22 de janeiro a 8 de março – classificação livre).
- Terra – Inicialmente inspirada no clássico da literatura brasileira “Os Sertões”, de Euclides da Cunha”, a obra da artista Zilah Garcia trouxe à tona as imagens das histórias contadas por seu avô, que migrou do sertão nordestino para São Paulo em busca de uma vida melhor. Tendo como matéria-prima a terra, a série de obras expostas é composta por pinturas-objetos que, embora tenham a tela como suporte, incorporam um caráter tridimensional através de um processo artesanal. (22 de janeiro a 8 de março – classificação livre).
- Optchá – A estrada é o destino – Katia Politzer apresenta trabalhos inéditos, tendo a cultura cigana de sua ancestralidade como referência na formação da gente brasileira – mas de pouco reconhecimento até aqui. Ancestralidade, identidade, migração, diáspora, sincretismo e respeito à diferença: eis o arco de humanidade aqui envolvido.A busca por liberdade, conexão com a natureza, intuição aguçada, a magia e a celebração da vida são características da alma cigana que mais interessam à artista. (22 de janeiro a 8 de março – classificação livre).
- Nasce uma Noite: Acende um clarão – A mostra da artista Ilka Lemos apresenta uma série de trabalhos desenvolvidos de 2007 a 2024, enfatizando sua produção através de diversas técnicas como pintura, desenho, escultura, fotografia e instalação. Ilka aborda assuntos que são caros à sociedade, como o envelhecer. (22 de janeiro a 8 de março – classificação livre).
- Caleidoscópio – Na segunda edição da mostra, os visitantes podem mergulhar na poética das formas e estilos de parte do acervo de esculturas do CCCRJ. A curadoria é da museóloga Roseane Novaes, que fez a seleção baseada nas mais diversas linguagens (até 8 de março – classificação livre).
- A Máquina do Mundo – A instalação Lastros, da artista visual Beatiz Calmon, integra o circuito artístico da obra “A Máquina do Mundo”, um conjunto de intervenções ao longo do Caminho Novo do Ciclo do Ouro. A artista apresenta vestígios contemporâneos da influência das grandes navegações, especialmente no processo de urbanização da cidade do Rio de Janeiro. (15 de janeiro a 22 de fevereiro – classificação livre).
Espetáculo Teatral
- As aventuras de Quitapena – As apresentações acontecem todos os sábados de fevereiro, às 16h, com classificação livre. O espetáculo infantil interativo, com técnicas circenses, é uma experiência única para as crianças. É inspirado na lenda maia, de oralidade indígena, das bonecas Quitapena, Quitapesares ou Chamulitas, conhecidas por aliviar preocupações dos pequenos enquanto eles dormem. A montagem oferece uma narrativa envolvente, que incentiva as crianças a expressarem seus sentimentos de forma lúdica. Durante 45 minutos, duas Quitapenas convidam o público a total diversão e a ouvirem as aventuras que as bonecas atravessam com histórias de crianças dos demais países latinos da nossa América. A apresentação é enriquecida através do teatro de animação, teatro de sombras, músicas, danças e momentos circenses, incluindo performances em perna de pau, executadas pela atriz e dançarina Bellas Silveira, que também assina a direção de movimento. Ingressos: https://riocultura.eleventickets.com/.
Centro Cultural Correios Rio de Janeiro e Teatro Correios Léa Garcia
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Visitação das exposições: terça a sábado, das 12h às 19h
Informações: (21) 3088-3001
Com acessibilidade.
Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).
Instagram: @correioscultural / @teatrocorreiosleagarcia
Ingressos para Teatro Correios Léa Garcia: https://riocultura.eleventickets.com