Cerimônia de obliteração ocorreu em evento realizado no Congresso Nacional

Brasília – Nesta quinta-feira (15), os Correios lançaram selo institucional em celebração aos 50 anos das relações Brasil-China, em evento realizado no Congresso Nacional. Na oportunidade também foi apresentada medalha comemorativa, produzida pelo Banco Central do Brasil.

Estiveram presentes na solenidade, o diretor de Negócios dos Correios, Sandro Alexandre Almeida; a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o embaixador da China, Zhu Qingqiao; o presidente do Instituto Sociocultural Brasil-China e da Coordenação Nacional das Relações Brasil e China da OAB, Thomas Law; o presidente da Casa da Moeda, Sérgio Perini Rodrigues. O senador Nelsinho Trad representou o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco. Pela Câmara dos Deputados, foram os deputados federais Daniel Almeida e Fausto Pinato.

Sobre o selo – Para marcar a data, a Embaixada da China e o Itamaraty criaram, em conjunto, a logo que ilustra a emissão postal, com o número 50 combinando as cores das bandeiras nacionais dos dois países.

Na imagem, os números “5” e “0” se misturam, formando o símbolo do infinito, representando que – embora a China e o Brasil estejam a milhares de quilômetros de distância – estão intimamente ligados e que a amizade entre os dois países tem uma longa história, repleta de vitalidade e de perspectivas amplas. Abaixo da imagem, os dizeres em português e mandarim “Brasil-China 50 anos”, com as datas 1974-2024, marcando as datas da retomada das relações e o ano corrente.

A emissão estará disponível para comercialização, sob encomenda, em breve, nas principais agências dos Correios de todo o Brasil.

Parceria entre os países – As relações diplomáticas entre Brasil e China têm se fortalecido significativamente, desde o estabelecimento oficial dos laço,s em 1974. Ao longo dos anos, ambos os países desenvolveram uma parceria estratégica abrangente, baseada em interesses econômicos, comerciais e políticos. A China é, atualmente, o maior parceiro comercial do Brasil: no ano passado, o comércio bilateral entre os países atingiu o recorde de US$ 157 bilhões, com um superávit inédito de US$ 51 bilhões. A exportação de commodities brasileiras, como soja, minério de ferro e petróleo, desempenha um papel central nessa relação, enquanto a China se destaca como uma importante fonte de investimentos diretos no Brasil.

No campo político, os países têm colaborado em fóruns multilaterais como os BRICS, onde buscam influenciar a governança global e promover o desenvolvimento sustentável. A parceria também abrange áreas como ciência e tecnologia, educação e cultura, com o intuito de promover o intercâmbio e a cooperação mútua. O Brasil, por exemplo, tem se beneficiado de investimentos chineses em infraestrutura e energia, enquanto a China tem encontrado no Brasil um parceiro confiável para o fornecimento de recursos naturais e alimentos necessários para sustentar seu crescimento econômico.