Brasília, 24/4/2024 – O Conselho de Administração dos Correios aprovou nesta quarta-feira (24) a Política Corporativa para Equidade de Gênero e Raça, Respeito e Valorização da Diversidade e Enfrentamento aos Assédios da estatal. Com todas as etapas de tramitação concluídas (a Diretoria Executiva deu seu aval no dia 17/4), a política passa a vigorar oficialmente. 

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, comemorou a aprovação, que é resultado de uma das primeiras ações da atual gestão da empresa para combater o assédio e o racismo e promover a equidade na empresa. “Com a aprovação da política, os Correios se alinham às diretrizes do governo federal no combate ativo aos assédios e a toda forma de discriminação. A transformação de nossa empresa se dará com inovação, com respeito e com diversidade”, afirmou.  

A política foi construída com o objetivo de promover um ambiente inclusivo, diverso e livre de todo tipo de assédios, discriminações e outras formas de violência nas relações de trabalho. Para isso, o documento propõe diretrizes a serem seguidas não apenas pelas empregadas e pelos empregados da empresa, mas também pelos membros dos órgãos colegiados estatutários, estagiários, jovens aprendizes, franqueados, terceirizados e prestadores de serviços, entre outros públicos de interesse da estatal.

“Essa é uma política de mudança da cultura organizacional e de promoção, por meio das ações afirmativas, de grupos que historicamente foram excluídos dos espaços de decisão”, reforça a coordenadora do Grupo de Trabalho de Igualdade de Gênero e Raça, Respeito à Diversidade e Enfrentamento aos Assédios nos Correios e assessora da presidência da estatal, Vilma Reis.

Princípios e diretrizes – A política estabelece diversas diretrizes, como o tratamento, com prioridade e agilidade, de todos os casos de assédios, racismo, violência, LGBTfobia e outras formas de violações denunciados e a capacitação sobre o tema, além da realização de ações inclusivas para equidade, letramento, sensibilização e identificação de vieses inconscientes. 

Ações concretas também compõem o teor do documento, como a disponibilização de canais adequados para recepção de denúncias, de fácil acesso e ampla divulgação, com a garantia da confidencialidade, e a apuração de denúncias com imparcialidade, resolutividade e mecanismos antirretaliação, como forma de proteção à vítima em todo o processo. Além disso, a política ainda prevê o monitoramento sistemático dos ambientes de trabalho para identificação e tratamento de potenciais riscos de ocorrências de conflitos e cometimento de violências e assédios.

O grupo nacional de trabalho de diversidade e enfrentamento aos assédios, com o apoio dos grupos de diversidade criados em cada uma das 28 superintendências estaduais, foi o responsável por construir o texto da política ao longo do ano de 2023. As impressões colhidas nas reuniões com as federações representativas dos empregados e empregadas durante a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho vigente também foram consideradas no texto.