O Museu Correios realizou uma cerimônia comemorativa na segunda-feira (26), em Brasília/DF, para celebrar os 135 anos de sua criação. O evento contou com as presenças do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos; da diretora de Governança e Estratégia da estatal, Juliana Picoli Agatte; dos diretores de Operações, Franck Schneider Carvalho; e de Gestão de Pessoas, Pedro Amengol; da presidenta do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Santana Rabello de Castro; do diretor presidente da Postal Saúde, Cristiano Sayão; da coordenadora-Geral de Entidades Vinculadas do Ministério das Comunicações, Lumárya Souza; da prefeita do Setor Comercial Sul, Lígia Meireles; da diretora de Difusão Cultural do Decanato de Extensão da UnB, Priscila Almeida Andrade; do secretário-geral da Fentect, Emerson Marinho, dentre outras autoridades e personalidades do meio artístico.

O evento foi aberto com a apresentação do Quarteto de Cordas D’archet, formado pelos músicos Cássio Dalla Chiesa (violino), Thiago Francis (Violino), Victor Curado (viola) e Calebe Alves (Violoncelo – cello). O grupo executou obras nacionais e internacionais como as composições de Bach, Puccini, Villa Lobos, Nepomuceno, Ernani Aguiar e outras composições de MPB e bossa nova.

Quarteto de Cordas D’archet se apresenta no evento de comemoração dos 135 anos do Museu Correios.
Fotos: Carlos Alcanfor/Correios.

Inspirado na bela apresentação artística, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, enfatizou a retomada dos patrocínios culturais por parte da estatal. “Destaco que esse ano, ao contrário de anos anteriores, retomamos os projetos sociais e os patrocínios que tinham sido interrompidos. Voltamos a investir em apresentações musicais e culturais. Nossa relevância como empresa apoiadora da cultura nacional está sendo fortalecida”, afirmou.

Presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, e a presidenta do Ibram, Fernanda Santana Rabello de Castro, no lançamento do selo alusivo aos 135 anos do Museu Correios.

A diretora de Governança e Estratégia dos Correios, Juliana Picoli Agatte, também destacou a relação da estatal com a cultura. “Podemos, a partir dessa conexão com o museu, trazer o valor cultural da arte, propagar a nossa marca Correios, a nossa imagem, tendo o objetivo central de conectar pessoas e levar cidadania. O que a gente quer com esses 135 anos é reafirmar a nossa história, reafirmar e prospectar aquilo que a gente quer, destacando o que é essencial para nós e para empresa. É o Museu Correios que permite essa conexão e esse reconhecimento da história dos Correios pelo povo brasileiro”, disse a diretora.

A presidenta do Ibram, Fernanda Santana Rabello de Castro, contou que, como filha de filatelista, cresceu abrindo álbuns de selos, e abordou a importância cultural que a estatal possui. “Não só o Museu Correios, mas os Correios, são também porta-vozes da memória, de afeto, e esse museu mostra isso, por meio objetos, por processos. Mostra a história dos trabalhadores. Esta é uma empresa muito importante para a soberania do país. Os Correios estão onde muitas empresas não estão, entregando serviços que muitas empresas não querem fazer. E ter uma instituição como essa, que também é de cultura, fortalece a ideia da visão da empresa que é essencial”, disse a gestora.

A diretora de Governança dos Correios, Juliana Picoli Agatte, ressaltou a conexão da história dos Correios com o povo brasileiro.

Durante a cerimônia, foi lançado o selo personalizado alusivo aos 135 anos do Museu Correios. A estampa, criada pelo design dos Correios Cesar Bulcão, traz a ilustração de duas importantes peças do Museu: o automóvel Ford 1927, que pertenceu ao Marechal Rondon, o selo Olho de Boi, segunda emissão filatélica emitida no mundo.

Memória postal – A preservação, pesquisa e comunicação da história postal e telegráfica são os principais eixos da atividade do Museu Correios além de promover o fortalecimento institucional da imagem e da marca Correios, por meio de projetos culturais e artísticos, nos campos das artes visuais, audiovisual, música, humanidades etc. Entrar em contato com o acervo auxilia na construção da cidadania, instigando o público a pensar sobre as formas de se conectar no passado.

O primeiro Museu Postal (que deu origem ao atual Museu Correios) foi Inaugurado em 26 de fevereiro de 1889 e era responsável pela guarda das “relíquias do correio brasileiro” além de colecionar documentos históricos. Nos anos 1930, com a junção dos serviços de correios e telégrafos em um único Departamento (DCT), os acervos postais e telegráficos foram englobados em uma só instituição o Museu Postal-Telegráfico. Em 1980, o Museu foi transferido do Rio de Janeiro para Brasília, e passou a funcionar no Setor Comercial Sul, local onde hoje ainda se encontra, agora com o nome de Museu Correios.

O acervo coletado desde o fim do século XIX conta com itens raros e preciosidades, como, por exemplo, um livro da Administração do Correio da Bahia de 1798, ou seja, do período colonial, além das peças que foram inseridas na arte do selo dos 135 anos do Museu: o automóvel Ford que pertenceu ao Marechal Rondon e o selo Olho de Boi.

As comemorações dos 135 anos do Museu Correios reforçam a sua missão institucional de preservar e divulgar o patrimônio histórico e cultural dos Correios e do Brasil.

Confira no canal dos Correios no YouTube o vídeo comemorativo.