Como parte das iniciativas para redução de 30% até 2030 das emissões de CO2 com a frota própria dos Correios, a empresa fará a migração do uso de gasolina para etanol em mais dez mil veículos leves flex, furgões 400 kg e 600 kg. Enquanto 1 litro de gasolina emite aproximadamente 1,68 kg de CO2 na atmosfera, a mesma quantidade de etanol representa 0,01 kg de CO2.
O projeto, a ser iniciado no primeiro semestre de 2024, dará prioridade a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Paraná e Minas Gerais, estados nos quais a mudança de combustível mostrou-se economicamente vantajosa. Vale ressaltar que medida será expandida ao longo do ano de 2024, com reversão também prevista para as motocicletas nas regiões mais quentes do país.
Dentre as vantagens dessa mudança, estão redução das emissões diretas de gases de efeito estufa (GEEs) e consequente redução da poluição do ar, diminuição da dependência de combustíveis fósseis na operação, fortalecimento da marca junto aos clientes e sociedade, além de reforçar o compromisso ambiental dos Correios, alinhado com a política ambiental do Governo Federal.
Soluções para descarbonização – As iniciativas para descarbonização nos Correios já são realidade nas atividades de distribuição da empresa. A estatal já possui 307 bicicletas elétricas em operação, com previsão de entrega de mais 2 mil unidades para todo o Brasil em 2024, e está em fase final de contratação de 50 furgões elétricos, que serão utilizados nas entregas em dez Estados do País.
Além disso, já foram realizados cinco contratos de comodato (concessão gratuita para uso) nos últimos 2 anos para testes de triciclos elétricos. Em Santa Catarina, por exemplo, está em teste, por um período de 12 meses, uma motoneta elétrica, cujo desempenho será verificado quanto à economicidade e eficácia para as atividades operacionais da empresa.