A primeira alienação de objetos postais classificados como refugo, realizada pelos Correios no último 27, apresentou resultado acima do esperado, com a venda de todos os 10 lotes e os mais de 61 mil itens arrematados, no valor de R$ 634 mil.

Entre os objetos vendidos estavam peças de vestuário, microinformática, equipamentos eletrônicos, acessórios para veículos, bijuterias e livros, entre outros. Um objeto é classificado como refugo quando da impossibilidade de ser entregue ao destinatário ou devolvido ao remetente, após todas as tentativas de entrega e prescrição do prazo de direito à reclamação, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor.

Considerando a necessidade de dar um destino formal e transparente aos objetos postais classificados como refugo, os Correios estabeleceram, em norma corporativa, as formas para o desfazimento desses bens, tais como alienação por venda, destruição/destinação ambientalmente adequada ou ainda o encaminhamento às associações e cooperativas de catadores.

Para tratar esse material, a empresa criou uma estrutura em São Paulo, que realiza as rotinas de triagem e destinação do refugo. A medida vem permitindo a otimização na utilização de prédios da estatal, que podem ser melhor aproveitados para as atividades-fim da empresa.

Com a tratamento correto dos itens de refugo, os Correios buscam reduzir os custos operacionais necessários ao manejo desses itens, além de ser uma oportunidade de ampliação da capacidade de investimentos, que resultarão em melhorias nos serviços e produtos prestados aos clientes.