Os Correios lançaram, nessa segunda-feira (25), o selo institucional e carimbo comemorativo Centenário da União dos Escoteiros do Brasil – UEB. A homenagem ocorreu em sessão especial, no Senado Federal, presidida pelo senador Flávio Arns, com a presença de diversas autoridades, entre elas, da superintendente executiva de Relacionamento Institucional dos Correios, Karina Nassarala, representando o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos; do senador do estado do Ceará/CE, Eduardo Girão; da deputada distrital, Paula Belmonte; do superintendente comercial da Casa da Moeda do Brasil, Leonardo Alves; do procurador municipal na cidade de Curitiba/PR, Paulo Salamuni; do presidente da UEB, Ivan do Nascimento, entre outros.  

O lançamento do selo para marcar o centenário da UEB simboliza o reconhecimento de um século de contribuição à formação e transformação de jovens e o impacto social promovido pela instituição. A peça filatélica não apenas celebra os valores sociais e morais, mas também reforça a visibilidade da UEB como uma organização que molda cidadãos conscientes e comprometidos com um futuro sustentável. Dessa forma, o selo postal se torna um ícone de legado e inspiração para os próximos 100 anos.

A ética dos escoteiros valoriza o convívio humano, o trabalho em equipe, a harmonia com a natureza e tem como valores centrais a fraternidade, a lealdade, o altruísmo, o respeito, a honestidade, a disciplina e a responsabilidade. 

Outros eventos também foram organizados para celebrar a data histórica, como o “Desafio das 100 mil árvores”, diversas cerimônias comemorativas e a projeção especial no Cristo Redentor, que simbolizou o legado e a visão de futuro do escotismo no país. 

História – Fundado pelo militar britânico Robert Baden-Powell, em 1907, o escotismo é um movimento juvenil, de caráter educacional, apartidário, sem finalidade lucrativa, baseada no voluntariado e que visa o desenvolvimento pessoal do jovem, segundo um esquema de valores contidos num compromisso designado Lei Escoteira.

No Brasil, o movimento chegou em 1910, espalhando-se rapidamente pelo território nacional. Em seus primórdios, havia associações regionais, mas não uma entidade nacional e unificadora. Foi assim que o almirante Benjamim Sodré lutou pela unificação das associações, fomentando o que viria a se constituir, em 4 de novembro de 1924, na União dos Escoteiros do Brasil (UEB). 

Atualmente, o grupo também é o maior movimento de educação não formal do país, presente em todas as regiões do Brasil. Reconhecida em decreto federal como organização de utilidade pública. Também é a única instituição brasileira reconhecida pela Organização Mundial do Movimento Escoteiro, desde a sua fundação até os dias atuais.