Os Correios esclarecem que não procede a informação de que o balanço econômico-financeiro do primeiro trimestre da empresa teria sido colocado em sigilo para esconder informações. Não existe sigilo para informações que são públicas por força de legislação, como é o caso das demonstrações financeiras.
A divulgação dessas informações, porém, segue ritos previstos em lei e em normativos da empresa; por isso, o balanço econômico-financeiro do primeiro trimestre dos Correios foi colocado em sigilo porque é uma medida de praxe no trâmite desse tipo de documento, que não pode ser divulgado antes da avaliação pelo Conselho de Administração da empresa.
Assim como todos os outros, o balanço econômico-financeiro do primeiro trimestre será publicado no site dos Correios após a aprovação, que torna os dados oficiais: https://www.correios.com.br/acesso-a-informacao/institucional/publicacoes/demonstracoes-financeiras/demonstracoes-financeira.
Em 2023, os Correios alcançaram os requisitos de transparência em todos os 49 itens avaliados pela Controladoria-Geral da União (CGU) que dizem respeito à divulgação de informações obrigatórias no portal dos Correios, na internet. Os dados são do Painel da Lei de Acesso à Informação (LAI) da CGU, ferramenta desenvolvida pela Controladoria para facilitar o acompanhamento do monitoramento e cumprimento da LAI pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
A respeito dos indicadores econômico-financeiros dos Correios, a empresa destaca que em 2023 a estatal teve melhoria de 22% no resultado líquido e de 36% no ebitda, em comparação com 2022, e a expectativa é ter um resultado ainda melhor em 2024.
Historicamente, os indicadores no primeiro trimestre são mais baixos e aumentam no decorrer do ano. Os Correios trabalham com a previsão de lucro na ordem de R$ 150 milhões para 2024.
Além disso, os Correios possuem reservas no caixa, que segue saudável, e não precisará de aportes do governo federal.
Futuro – Conforme amplamente divulgado, os Correios estão realizando processo de contratação de empresa para realização de concurso público e contratação de pessoas ainda em 2024. A empresa também tem previsão de investir R$ 856 milhões em sua infraestrutura até 2026, por meio no Novo PAC, e obteve autorização para captar recursos de longo prazo no exterior, na ordem de R$ 3,8 bilhões, com carência de cinco anos, para os investimentos necessários para a virada de chave para consolidar os Correios do Futuro. A autorização passou pelo crivo de um banco multilateral e da Comissão de Financiamento Externo (Cofiex) do Ministério do Planejamento e Orçamento, o que demonstra a solidez dos Correios.