Enquanto empresa pública presente em todos os 5.570 municípios do país, os Correios cumprem importante papel como agente de integração nacional e braço logístico do Estado. Mas nem sempre foi assim. Até 1798, quando o Brasil era colônia de Portugal, os serviços postais eram controlados pela família Gomes da Mata, que explorava correios desde o século XVII.
Com a necessidade de agilizar a comunicação do governo, as transações comerciais e, ao mesmo tempo, promover a recuperação econômica do Império, a Coroa Portuguesa,após a extinção do Correio-mor, passou a prover o envio de cartas e correspondências. O alvará de 20 de janeiro de 1798 instituiu, então, os “Correios Marítimos”, sistema responsável pelo serviço postal entre Portugal e o Brasil.
A partir de então, a cada dois meses, uma embarcação oficial da marinha, denominada paquete, deveria sair de Lisboa em direção às terras americanas, levando cartas, encomendas e carga comercial. Os lucros do serviço, considerada a primeira atividade postal diretamente atrelada ao Estado, eram direcionados para os cofres régios – pois as cartas passaram a ser passíveis de taxação fiscal.
Conhecer um pouco desse fascinante capítulo da história postal ajuda a compreender a relevância dos serviços postais e a transformação dos Correios ao longo do tempo. Ficou curioso para saber mais? A réplica em miniatura de um paquete dessa época, o chamado “postilhão da América”, pode ser vista no Museu Correios, em Brasília!
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