Tendo em vista o esclarecimento das manifestações a respeito dos serviços dos Correios no Rio de Janeiro, convém ressaltar que, no momento, o país enfrenta uma pandemia. Logo, não há distinção entre serviços afetados ou não: o que se constata é um quadro de desaceleração geral das atividades. Ademais, o referido Estado figura entre os mais acometidos pelo Coronavírus, demandando das autoridades medidas mais austeras para conter a disseminação do vírus.
Em atenção à saúde de seus empregados, uma das medidas adotadas pelos Correios foi a instituição de trabalho remoto para aqueles classificados como grupo de risco – conforme parâmetros estabelecidos pelas autoridades de saúde –, bem como para os que coabitam com pessoas nessas condições. Naturalmente, houve significativo decréscimo no efetivo da empresa e, consequentemente, dificuldades para a execução de suas operações.
Ao mesmo tempo, desde a instituição das medidas de isolamento social, observou-se um expressivo aumento do tráfego de encomendas. Dessa forma, a já elevada carga diária que transita pelas instalações dos Correios no Estado passou a demandar ainda mais do reduzido contingente operacional.
Para solucionar as dificuldades enfrentadas no Rio de Janeiro, a empresa formulou um novo plano de ações. Dentre as medidas previstas, destacam-se:
– a contratação de quase 2 mil empregados terceirizados;
– a realização de mais de 7 mil horas extras;
– a locação de mais de 70 linhas de transporte de carga;
– tratamento especial de encomendas oriundas de transações eletrônicas.
De acordo com as previsões da área operacional, a partir da segunda quinzena de junho será possível observar uma nítida melhora dos serviços dos Correios no Rio de Janeiro.