O Postalis esclarece que, ao contrário do que foi publicado pelo Poder 360, os corpos jurídicos dos Correios e do Instituto seguem atuando de forma conjunta na construção de estratégias para acionar o BNY Mellon na Justiça e recuperar os prejuízos causados ao plano PBD. Lembramos que atualmente há nove processos em andamento contra o banco.
Sobre a possibilidade de uma nova investida na Justiça dos Estados Unidos, em razão de tentativa anterior malsucedida, ainda não há uma decisão definitiva. O Instituto permanece avaliando os melhores caminhos jurídicos para a defesa dos interesses dos participantes e assistidos.
O Postalis e os Correios reafirmam seu compromisso com a transparência e com a busca de soluções que garantam a proteção dos direitos dos trabalhadores.
Leia a seguir as notas enviadas ao Poder 360.
Nota dos Correios enviada ao Poder 360 em 21/2/2025
A responsabilidade no caso é do Postalis. Os processos estão em curso e devem ser tratados na instância competente: a Justiça. As questões envolvendo os investimentos do BNY Mellon foram amplamente discutidas entre Correios, Postalis e representantes de empregados e aposentados.
É falso que o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, mantenha qualquer vínculo com o escritório de advocacia do qual foi sócio. Sua saída foi formalizada em novembro de 2022, antes de assumir a presidência da estatal. Além disso, o escritório não advoga para o Postalis desde 2017.
Os Correios seguem comprometidos com a transparência, a integridade e a gestão responsável da empresa e do patrimônio dos brasileiros.
Resposta do Postalis às perguntas enviadas pelo Poder 360 no dia 25 de fevereiro de 2025
1 – O Postalis estava acompanhando a tentativa dos Correios de ingressar na ação?
O Instituto, por meio de seu corpo jurídico e escritórios externos, acompanha de perto todas as suas ações, inclusive as que dizem respeito ao BNY Mellon. No caso dos Correios, a patrocinadora tem colocado seu corpo jurídico para apoiar o Postalis em estudos para tomar medidas necessárias, além de ter realizado reunião com a Advocacia Geral da União para tratar do assunto.
2 – Em 2018, o Postalis tentou abrir uma ação contra o BNY Mellon através da justiça dos Estados Unidos, mas ela não foi bem sucedida. Qual foi a resposta da corte americana sobre o pedido?
R – A Corte de Clerk alegou que os argumentos apresentados pelas partes não foram especificamente abordados, demonstrando-se discutíveis.
3 – Qual escritório representou o Postalis no processo de 2018?
R – Na Corte norte americana, o escritório Kobre & Kim LLD. No Brasil, quem assessorava o Postalis e o escritório americano era o escritório Motta Fernandes Rocha Advogados.
4 – Houve alguma outra ação do Postalis contra o BNY Mellon no Brasil?
R – Temos nove ações judiciais diretamente contra o BNY Mellon e duas arbitragens.
5 – Há uma estimativa da quantidade de funcionários, pensionistas e aposentados afetados pela dívida? Quantos já estão aposentados e quantos ainda estão na ativa?
R – 39.898 empregados da ativa e 30.419 aposentados