Os Correios lançam, nesta quinta-feira (23), Dia Nacional do Choro, a “Emissão Postal Comemorativa 150 anos do Chorinho”. O bloco postal comemorativo tem a forma de dois instrumentos muito característicos deste importante gênero musical brasileiro: o bandolim e o pandeiro – além de ter em sua composição a lua em um céu estrelado atrás dos Arcos da Lapa, berço da boemia carioca e onde o Chorinho fez sua morada.

A tarifa de cada selo é R$ 2,05, referente ao 1º Porte da Carta, totalizando R$ 12,30 o valor da folha. A emissão tem tiragem de 60 mil blocos. As peças já estão disponíveis nas principais agências de todo o país e, também, na loja virtual dos Correios. Mais informações sobre o selo também no Blog da Filatelia.

Roda de Choro Virtual – Ainda para marcar os 150 anos do Chorinho, uma corrente do bem está sendo formada: os Correios convidam a todos para, a partir de hoje (22), participar de uma grande “Roda de Choro Virtual”. A iniciativa objetiva homenagear grandes nomes que fazem parte dessa história, que ficou consagrada com Pixinguinha. Artistas como Hamilton de Holanda e seu irmão, Fernando Cesar, além de grandes escolas de música, tais como o Clube do Choro e a Casa do Choro, já fazem parte dessa roda.

Para participar da iniciativa é simples:

1.    Escolha sua música de Chorinho preferida;

2.    Grave um vídeo com a sua apresentação musical;

3.    Publique nas redes sociais. Você pode fazer isso de três formas:

Post: Publique seu vídeo gravado como post e marque as hashtags #filatelia, #correiosoficial,  #chorinho e #150anosdoChorinho;

Stories: No seu vídeo gravado marque @correiosoficial, para compartilharmos e criarmos a grande roda;

Live: Se possível, divulgue antes da live um post e marque as hashtags #filatelia, #correiosoficial, #chorinho e #150anosdoChorinho.

A Roda de Choro sempre foi essencial para a preservação e a renovação deste importante gênero da música popular brasileira. Neste ambiente de aprendizagem coletiva, os chorões criam seu repertório, compartilhando uma linguagem que é, ao mesmo tempo, musical e social. Embora na década de 60 e metade da década de 70 tenha ficado afastado dos meios de comunicação, o Choro teve a roda como importante espaço de interação entre músicos, fazendo com que surgisse uma nova geração que contribuiria substancialmente para essa linguagem musical.

Dentre os compositores pioneiros que ajudaram a dar características e consolidar o Chorinho como gênero musical, estão o maestro e pianista Henrique Alves de Mesquita; a maestrina e pianista Chiquinha Gonzaga; o maestro, professor e regente Anacleto de Medeiros, e o pianista Ernesto Nazareth.